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06/12/2024
A dengue, causada pelo mosquito Aedes aegypti, é um desafio recorrente, especialmente em períodos de alta incidência. Entre os sintomas mais comuns em crianças estão febre alta, dor muscular, dores de cabeça e manchas vermelhas na pele. Identificar esses sinais rapidamente é essencial para iniciar os cuidados necessários.
O acompanhamento contínuo de crianças com sintomas suspeitos deve incluir a observação de sinais de alarme, como dores abdominais intensas, vômitos persistentes e sangramentos, que exigem atenção médica imediata. Amanda Faria, assessora pedagógica do Colégio Anglo Itajaí, enfatiza: “Reconhecer os sintomas iniciais e buscar orientação médica é crucial para evitar complicações”.
No caso de sintomas leves, o foco deve ser em manter a criança hidratada e confortável. Repouso e o uso de medicamentos prescritos, como antitérmicos, ajudam a controlar a febre e aliviar as dores. No entanto, medicamentos como aspirina devem ser evitados, pois podem aumentar o risco de sangramentos.
Para os casos graves, a hospitalização é necessária. Nesse cenário, os cuidados incluem reposição de fluidos e monitoramento constante. O diagnóstico precoce e o tratamento correto são determinantes para reduzir o risco de complicações mais sérias.
Além do tratamento, a prevenção continua sendo a melhor forma de combater a dengue. No ambiente escolar, estratégias práticas e educativas podem fazer a diferença. Atividades como identificar e eliminar criadouros do mosquito, utilizando mapas interativos e jogos educativos, tornam a conscientização mais eficaz.
A tecnologia também pode ser aliada, com aplicativos que informam áreas de risco e maneiras de prevenção. Outro ponto importante é envolver as crianças em ações práticas, como plantio de ervas repelentes e monitoramento de espaços externos para eliminar focos. “A participação ativa das crianças na prevenção não só protege a saúde delas, mas também transforma a escola em um agente de mudança na comunidade”, afirma Amanda.
No contexto familiar, os pais devem complementar os cuidados realizados na escola. Manter caixas d’água fechadas, eliminar objetos que acumulam água e aplicar repelentes infantis são medidas simples e eficazes. Além disso, estar atento a mudanças no comportamento da criança pode ajudar no diagnóstico precoce. Para saber mais sobre a dengue, visite https://drauziovarella.uol.com.br/pediatria/dengue-em-criancas-saiba-como-identificar-a-doenca e https://g1.globo.com/saude/noticia/2024/02/08/dengue-em-criancas-saiba-quais-sao-os-sintomas-os-sinais-de-alerta-e-como-deve-ser-o-tratamento.ghtml